sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mulheres do Campo

O vídeo faz um relato sobre as conquistas que as mulheres campesinas alcançaram no decorrer da história e o que precisa avançar.
http://www.mst.org.br/node/12799#.Tv2tlq9liF4.gmail

Desejamos a tod@s um Grande Ano Novo:com respeito às mulheres, com agricultura saudável e formas solidárias de produção e consumo!!!!

SALVE 2012!!!!!!!!
Mata Ciliar, Igarapé Pacuquara, Castanhal-Nordeste Paraense

Porque o aborto deve ser permitido no Brasil

O Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea) mostra as características socioeconômicas das mulheres que praticam aborto clandestino e que estão sujeitas a complicações na saúde porque não há apoio da saúde pública e o aborto é criminalizado.

O aborto clandestino é a causa de 602 internações por dia no Brasil, por causa de infecções, e é a terceira causa de morte materna.Uma em cada sete mulheres no Brasil já fez aborto. Informe-se e participe dos movimentos de emancipação das mulheres que lutam por direitos sexuais e reprodutivos.
Assista o vídeo do Cfemea!!!!

Relatório sobre agrotóxicos confirma riscos de causar câncer e outras doenças graves!!!! o incentivo fiscal tem que acabar, pedem pesquisadores, agroecologistas e consumidores.



Relatório sobre agrotóxicos no Brasil confirma riscos

Aprovado o relatório final da subcomissão na Câmara Federal que analisa o impacto dos agrotóxicos no Brasil, que hoje é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. O documento aponta como problema principal, “forte correlação” entre o aumento da incidência de câncer e o uso desses produtos.

De acordo com o trabalho, em Unaí (MG), por exemplo, cidade com grande concentração do agronegócio, há ocorrências de 1.260 novos casos da doença por ano para cada 100 mil habitantes. A incidência mundial média encontra-se em 600 casos por 100 mil habitantes no mesmo período.

Segundo afirma o relator, deputado Padre João (PT-MG), que sugeriu a criação da subcomissão no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Saúde, “diversos estudos científicos” indicam estreita associação entre a exposição a agrotóxicos e o surgimento de diferentes tipos de tumores malignos. “Eu concluo o relatório não tendo dúvida nenhuma do nexo causal do agrotóxico com uma série de doenças, inclusive o câncer”, sustenta.


Contaminação

O texto aprovado menciona também estudo realizado na cidade de Lucas do Rio Verde (MT) que constatou a presença desses compostos no leite de 100% das nutrizes (mulheres que estão amamentando) analisadas.
“Além das proteínas, vitaminas e anticorpos, a amamentação dos recém-nascidos de Lucas do Rio Verde também fornece agrotóxicos”, afirma Padre João.

Na pesquisa também foram observadas, segundo o relatório, malformações em 33% dos anfíbios de um curso d’água da região e de 26% em outro. No grupo de controle, o índice teria ficado em 6% de casos.

Alimentos

De acordo com dados do Programa de Avaliação de Resíduos de Agrotóxicos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentados à subcomissão, todos os 20 alimentos estudados nos 10 anos de vigência do programa apresentaram contaminação por agrotóxicos não indicados para sua cultura. Teriam sido encontrados ainda resíduos de agrotóxicos acima dos limites permitidos nos alimentos.

Segundo o relatório, o Brasil hoje é o maior consumidor mundial de agrotóxicos. Apenas em 2010, foi comercializado 1 milhão de toneladas das substâncias no território nacional. “No mundo, o crescimento do consumo de agrotóxicos foi de menos de 100% entre 2000 e 2009, enquanto no Brasil atingiu 200%”, compara o relator.

Veja as propostas do texto, como a redução de benefícios fiscais aos agrotóxicos no site do Observatório Eco.

*Esse artigo foi publicado em parceria com o Observatório Eco

Mulheres, fiquem de olho na hora de comprar alimentos: Anvisa atualiza dados sobre contaminação de alimentos por agrotóxicos



Por AS-PTA:boletim@aspta.org.br 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária lançou esta semana os dados do PARA referentes ao ano de 2010. PARA é o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, que através de um processo de amostragem realizado em quase todos os estados, há dez anos monitora a presença de agrotóxicos nos alimentos frescos mais consumidos pelos brasileiros.
A notícia motivou o Jornal Nacional a produzir uma série de três reportagens sobre oproblema do uso abusivo de agrotóxicos em nosso país. Talvez pela primeira vez num veículo de comunicação deste alcance tenhamos visto a especialista entrevistada afirmar que nem mesmo uma boa limpeza é capaz de remover todo o resíduo de agrotóxicos dos alimentos” e a matéria concluir que, portanto, “a solução está no campo: reduzir ou até eliminar o veneno na hora de plantar”. Mais louvável ainda, foi reportagem seguir para o campo mostrando experiências consolidadas de produção agroecológica de alimentos e dar voz a produtores e especialistas afirmando que, de fato, não há limitações técnicas para a conversão do modelo vigente da agricultura para bases mais ecológicas.
Como sabemos e tentamos demonstrar há algumas décadas: esta questão é de fundo político-econômico; com políticas e programas adequados, a agroecologia tem sim o potencial de abastecer a população com alimentos saudáveis e a preços justos.
Outra informação que chama muito a atenção nos dados do PARA 2010 é um gráfico mostrando que em 37% das amostras analisadas não foi encontrado NENHUM resíduode agrotóxicos. Esta informação, surpreendente, no fundo condiz com os dados doúltimo Censo Agropecuário do IBGE, que mostrou que em 72% das propriedades agrícolas familiares não foi utilizado nenhum tipo de agrotóxico em 2006. São dados que  reforçam nossa tese de que, com políticas e programas adequados – que dependem fundamentalmente de o governo entender esta questão como estratégica e prioritária –podemos converter nossa base produtiva para sistemas de produção muito mais limpos,que conservem os recursos naturais, promovam a boa a saúde dos agricultores e consumidores e ainda melhorem as condições de vida dos trabalhadores rurais.
Informações detalhadas sobre os dados do PARA 2010, mostrando que 92% das amostras de pimentão analisadas, 63 % do morango, 57% do pepino, e assim por diante, estão fora dos padrões permitidos pela legislação, estão disponíveis na páginaeletrônica da Anvisa. Informações mais detalhadas ainda podem ser consultadas norelatório completo do PARA.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

RMERA 2012


Coordenação da RMERA realiza reunião de planejamento para 2012. Está prevista a publicação da sistematização de experiências agroecológicas e solidárias da RMERA.
Estavam presentes integrantes da FASE Amazônia, MMNEPA, FETAGRI e ANA AMAZÔNIA.

Rede Bragantina no Conexão Futura 02/12/2011


A indústria dos cosméticos é uma das que mais crescem atualmente no Brasil. Padre Nelson, idealizador do projeto Oleaginosas explica como essa iniciativa deu certo em Bragança no Pará.

Mensagem do MMNEPA PARA 2012

Quintais Agroecológicos

BOAS FESTAS!!!!
A todos vocês, mulheres e homens, que estiveram com o MMNEPA durante todos esses anos na importante caminhada em defesa dos direitos das mulheres.
Integrantes do MMNEPA na Oficina de avaliação e sistematização, Capanema-PA


É tempo de celebrar conquistas, renovar esforços e compartilhar sonhos de um futuro justo, igualitário e promissor para todas as mulheres e todos os homens.

Oficina Camponês (a) a Camponês (a) em Santa Maria do Pará com integrantes da ANA AMAZÔNIA e agricultores (as) locais.

Que em 2012 estejamos novamente junt@s nesse propósito.
Coordenação do MMNEPA

Mensagem da Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia (RMERA)


MULHER, MULHER, SEJA O QUE QUISER...
Em 2011, em especial as mulheres amazônidas que estiveram ativamente construindo
 “Um outro mundo possível!”
No Fórum Social Pan Amazônico
Na Marcha das Margaridas
Nas Conferências de meio ambiente, segurança alimentar, saúde, educação, e tantos outros espaços com suas práticas e experiências.
Na prática da agroecologia, garantindo o sustento de suas famílias e exigindo do poder público políticas que valorizem seus produtos para uma segurança alimentar e geração de renda.
Marchando milhares de Margaridas mostraram ao mundo que trabalhadoras rurais também têm direitos e lutam pela vida no planeta terra. Contra as injustiças sociais e ambientais geradas pelo desenvolvimentismo na Amazônia.
As mulheres são como as águas, crescem quando se encontram!


Parabéns a todas pelas conquistas de tantos anos e pela perspectiva de continuidade na caminhada pelos direitos das mulheres trabalhadoras rurais, urbanas, indígenas, quilombolas, extrativistas e tantas outras margaridas e borboletas da RMERA, que 2012 seja cheio de construções coletivas balançando esta rede no e para o mundo.
Por Solange Aparecida - Secretária Executiva da RMERA

Mensagem da Articulação de Agroecologia da Amazônia


Que em 2012 tenhamos:
Aumento da biodiversidade - para que a natureza viva em cada pessoa;
Maior fertilidade do solo - para que o adubo orgânico fertilize nossos corações às causas planetárias;
Produção de alimentos - para que o alimento venha com segurança também para a alma;
Valorização da cultura - para que possamos admirar “mais” a dança, a linguagem, o comportamento, as crenças e o valores de cada pessoa;
Geração de renda – para que possamos ver que a pobreza e a riqueza vão além da ausência e da presença de dinheiro;
Fortalecimento da juventude rural – para que os jovens sejam críticos de suas realidades e não fiquem alheios às injustiças;
Participação da mulher – para que ela esteja presente em todos os âmbitos sociedade, político, econômico, social e cultural de forma respeitosa;
Igualdade de gênero – para que mulheres e homens tenham igualdade de direitos, de liberdades, de oportunidades, de participação e de reconhecimento na sociedade;
Melhoria na qualidade de vida e equilíbrio ecológico – para que possamos viver de forma “mais” integral com o físico e a mente, de forma teremos relacionamentos sadios com a família, com amigos/as e no ambiente de trabalho. Dessa forma, estaremos contribuindo para o equilíbrio ambiental.
Rossilan Rocha - Articuladora da ANA AMAZÔNIA