Redes de Agroecologia da Amazônia se encontram em Santa Maria do Pará para debater metodologia de disseminação de conhecimentos agroecológicos, com enfoque de gênero
Lideranças de Redes e Organizações que promovem a Agroecologia na Amazônia, que compõem a Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA AMAZÔNIA\PRODIAS-Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável), se reuniram dia 4 de abril de 2011, em Santa Maria do Pará, na Associação de Desenvolvimento Comunitário (ADESC), no Nordeste Paraense, para debater os avanços e desafios do movimento agroecológico na Região e planejar estratégias de visibilidade, disseminação e intercâmbios de conhecimentos sustentáveis entre camponeses (as), agricultores (as) quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, indígenas, produtoras de plantas medicinais, artesãs.
Participaram cerca de 20 pessoas do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC), Associação Agroecológica TIJUPÁ, Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional (FASE-AMAZÔNIA), Movimento Interestadual de Quebradeira de Coco Babaçu (MIQCB-MA), Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Rede de Agricultores Tradicionais da Amazônia (REATA), Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC-Santarém), de Associações de Mulheres de vários municípios paraenses. Nesta reunião, as organizações e redes se comprometeram em enviar informações (fotos, textos e ou vídeos) das experiências sustentáveis locais para compor o Banco de Dados Agroecologia em Rede da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e um catálogo virtual que está sendo construído pelas redes e organizações.
Este encontro teve o apoio do Projeto Mulheres do Campo, executado em parceria pela APACC e MMNEPA, com a Coordenação Geral da Pão Para o Mundo e financiamento da União Europeia.*No ano 1993, a Pão Para o Mundo (PPM) iniciou um processo de diálogo e assessoria na América Central, para o fomento da segurança alimentar e da proteção do meio ambiente através da agricultura sustentável. Este processo, que hoje é conhecido como “Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria" (PIDAASSA), foi expandido para 11 países da América Latina e Caribe. Com o Projeto Mulheres do Campo este processo é ampliado para a Amazônia brasileira.
Redes de Agroecologia da Amazônia se encontram em Santa Maria do Pará para debater metodologia de disseminação de conhecimentos agroecológicos, com enfoque de gênero
Lideranças de Redes e Organizações que promovem a Agroecologia na Amazônia, que compõem a Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA AMAZÔNIA\PRODIAS-Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável), se reuniram dia 4 de abril de 2011, em Santa Maria do Pará, na Associação de Desenvolvimento Comunitário (ADESC), no Nordeste Paraense, para debater os avanços e desafios do movimento agroecológico na Região e planejar estratégias de visibilidade, disseminação e intercâmbios de conhecimentos sustentáveis entre camponeses (as), agricultores (as) quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, indígenas, produtoras de plantas medicinais, artesãs.
Participaram cerca de 20 pessoas do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC), Associação Agroecológica TIJUPÁ, Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional (FASE-AMAZÔNIA), Movimento Interestadual de Quebradeira de Coco Babaçu (MIQCB-MA), Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Rede de Agricultores Tradicionais da Amazônia (REATA), Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC-Santarém), de Associações de Mulheres de vários municípios paraenses.
Nesta reunião, as organizações e redes se comprometeram em enviar informações (fotos, textos e ou vídeos) das experiências sustentáveis locais para compor o Banco de Dados Agroecologia em Rede da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e um catálogo virtual que está sendo construído pelas redes e organizações.
Este encontro teve o apoio do Projeto Mulheres do Campo, executado em parceria pela APACC e MMNEPA, com a Coordenação Geral da Pão Para o Mundo e financiamento da União Europeia.
*No ano 1993, a Pão Para o Mundo (PPM) iniciou um processo de diálogo e assessoria na América Central, para o fomento da segurança alimentar e da proteção do meio ambiente através da agricultura sustentável. Este processo, que hoje é conhecido como “Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria" (PIDAASSA), foi expandido para 11 países da América Latina e Caribe. Com o Projeto Mulheres do Campo este processo é ampliado para a Amazônia brasileira.
Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da
Amazônia (RMERA) realiza PROFOR AGROECOLOGIA
A RMERA realizou o 1º Módulo do PROGRAMA
DE FORMAÇÃO PARA FORTALECIMENTO
DE INICIATIVAS EMPREENDEDORAS DE
MULHERES RURAIS DA AMAZÔNIA: construindo, integrando e disseminando saberes em Agroecologia
Participaram mais de 50 mulheres de diversas regiões do Pará e de outros estados da Amazônia: agricultoras, extrativistas, artesãs, da agricultura familiar, assentadas, quilombolas, quebradeira de coco babaçu, indígenas, técnicas da Fase Amazônia, secretaria de mulheres da Fetagri, MMNEPA e APACC.O 1º Módulo aconteceu em Benevides, de 15 a 19 de novembro de 2010, no Centro de Formação Mariapolis (Av. Augusto Meira Filho, 1000 - Tel.: (91) 3724-1358).Neste primeiro módulo foram tratados os seguintes temas:- Gestão associativista, cooperativista e gênero
- Economia Solidária, agroecologia e feminismo: encontros e confluências
- Mulheres e Agroecologia: desafios políticos e metodológicos
- O feminismo como pensamento crítico e como ação política
A Atividade foi executada pela RMERA e suas entidades parceiras, FASE, FETAGRI, MMNEPA e APACC.
Sobre a RMERA:
A RMERA surgiu em 2002, para articular e fortalecer iniciativas econômicas de mulheres da região Amazônica, com base nos princípios da economia solidária e da agroecologia.A rede busca ampliar a visibilidade desses empreendimentos, estimular o intercâmbio de experiências, fortalecer as organizações nas áreas da produção, beneficiamento, gestão e comercialização, e apoiar esforços por políticas públicas de enfrentamento às desigualdades de gênero.
A RMERA atua em 9 estados da Amazônia Legal, abrangendo segmentos de mulheres como trabalhadoras rurais, quilombolas, quebradeiras de coco, artesãs e pescadoras.Ela integra grupos informais, associações, cooperativas e sindicatos, num total de 150 iniciativas econômicas.Contatos:
Solange Aparecida: Secretária Executiva da RMERA: aparecesol@hotmail.com - 91-40053773
Coordenação da RMERA:
Euci Ana da Costa Gonçalves,Vice presidente e Secretaria de Mulheresda FETAGRI-Pará32412419
Graça CostaCoordenadora Regional da FASE Amazônia40053759
Rita TeixeiraCoordenadora do MMNEPA91-34621818
A RMERA realizou o 1º Módulo do PROGRAMA
DE FORMAÇÃO PARA FORTALECIMENTO
DE INICIATIVAS EMPREENDEDORAS DE
MULHERES RURAIS DA AMAZÔNIA: construindo, integrando e disseminando saberes em Agroecologia
DE FORMAÇÃO PARA FORTALECIMENTO
DE INICIATIVAS EMPREENDEDORAS DE
MULHERES RURAIS DA AMAZÔNIA: construindo, integrando e disseminando saberes em Agroecologia
Participaram mais de 50 mulheres de diversas regiões do Pará e de outros estados da Amazônia: agricultoras, extrativistas, artesãs, da agricultura familiar, assentadas, quilombolas, quebradeira de coco babaçu, indígenas, técnicas da Fase Amazônia, secretaria de mulheres da Fetagri, MMNEPA e APACC.
O 1º Módulo aconteceu em Benevides, de 15 a 19 de novembro de 2010, no Centro de Formação Mariapolis (Av. Augusto Meira Filho, 1000 - Tel.: (91) 3724-1358).
Neste primeiro módulo foram tratados os seguintes temas:
- Gestão associativista, cooperativista e gênero
- Economia Solidária, agroecologia e feminismo: encontros e confluências
- Mulheres e Agroecologia: desafios políticos e metodológicos
- O feminismo como pensamento crítico e como ação política
A Atividade foi executada pela RMERA e suas entidades parceiras, FASE, FETAGRI, MMNEPA e APACC.
Sobre a RMERA:
Coordenação da RMERA:
A RMERA surgiu em 2002, para articular e fortalecer iniciativas econômicas de mulheres da região Amazônica, com base nos princípios da economia solidária e da agroecologia.
A rede busca ampliar a visibilidade desses empreendimentos, estimular o intercâmbio de experiências, fortalecer as organizações nas áreas da produção, beneficiamento, gestão e comercialização, e apoiar esforços por políticas públicas de enfrentamento às desigualdades de gênero.
A RMERA atua em 9 estados da Amazônia Legal, abrangendo segmentos de mulheres como trabalhadoras rurais, quilombolas, quebradeiras de coco, artesãs e pescadoras.
Ela integra grupos informais, associações, cooperativas e sindicatos, num total de 150 iniciativas econômicas.
Contatos:
Solange Aparecida: Secretária Executiva da RMERA: aparecesol@hotmail.com - 91-40053773
Solange Aparecida: Secretária Executiva da RMERA: aparecesol@hotmail.com - 91-40053773
Coordenação da RMERA:
Euci Ana da Costa Gonçalves,
Vice presidente e Secretaria de Mulheres
da FETAGRI-Pará
32412419
Graça Costa
Coordenadora Regional da FASE Amazônia
40053759
Rita Teixeira
Coordenadora do MMNEPA
91-34621818
Carta das Mulheres em Defesa do Clima e da Amazônia
Documento resultante da Roda de Conversa no V FSPA rechaça as saídas como o Mecanismo de REDD, bolsas floresta, créditos de carbono e pede justiça em relação à imensa dívida climática dos grandes negócios para com as mulheres, povos indígenas, tradicionais e para com as comunidades urbanas e rurais contemporâneas e do passado.
Nós, mulheres da Amazônia, indígenas, negras, ribeirinhas, quilombolas, trabalhadoras rurais e urbanas, membros de ONG e de associações de mulheres, reunidas na Roda de Conversa sobre Mudanças Climáticas e as mulheres, promovida pelo GMEL – Grupo Mulher, Ética e Libertação e a PMM – Pastoral da Mulher Marginalizada - durante o Fórum Social Pan Amazônico, no dia 26 de novembro de 2010, em Santarém – Pará, diante do que foi discutido e exposto sobre os temas, afirmamos que são os grandes projetos agrários, as grandes empresas que produzem para o capital, as hidrelétricas, mineradoras, ferrovias e hidrovias, o desmatamento desordenado provocado principalmente pelas grandes empresas e pelas madeireiras, o alto padrão de consumo, as queimadas e lagos formados por hidrelétricas, os lixos depositados em nossos rios pelas embarcações e fluxo das cidades que são os principais responsáveis pelas mudanças climáticas e sociais na vida das mulheres da Amazônia, afetando principalmente sua saúde física, moral e psicológica, prejudicando o acesso a alimentação, à terra, à moradia e ao meio ambiente saudável, impedindo o seu bem-viver, sua trajetória de emancipação e libertação, rumo a um tipo de progresso e desenvolvimento que não são o que nos pedimos.
Pelas migrações em decorrência das secas e queimadas, pela falta de alimentos em decorrência da existência de outras culturas agrárias e tipos de reflorestamentos ou florestamentos inadequados como o deserto verde do eucalipto, pelo cultivo de plantas esquisitas ao nosso bioma com a finalidade de produzir agrocombustiveis, pela mudança do clima em razão dos desmatamentos diminuem as chances de emprego e moradia para as mulheres e seus filhos e muitas tem que migrar, ficando mais vulneráveis à prostituição, ao tráfico de seres humanos, à exploração de adolescentes, às drogas e entorpecentes, à violência doméstica, ao analfabetismo e ao abandono da escola, ao trabalho escravo e à falta de água e energia, às doença s de si e de seus filhos, muitas chegando à morte prematura, inclusive por exaustão.
Entendemos que a problemática das mudanças do clima em nossa região panamazônica é, principalmente, uma questão de injustiça climática e sócio-ambiental às mulheres e povos que aqui vivem.
Nós, mulheres, resistimos, não nos vendemos ao mecanismo de REDD+ e REDD++, bolsa floresta e créditos de carbono e clamamos pelo resgate das dívidas climáticas e por justiça sócio-ambiental aos povos panamazônicos, à Mulher-Mãe Terra, e principalmente, às mulheres que são quem mais sofrem impactos e são responsabilizadas de administrar o sucesso ou insucesso das saídas propostas pelas políticas dos governos e empresas.
Rechaçamos as saídas como o Mecanismo de REDD – Reduções de Emissões por Desflorestamento e Devastação pelos usos da terra, bolsas floresta, créditos de carbono etc. Que tenta colocar sobre ombros das comunidades tradicionais, famílias da pequena agricultura e as mulheres a responsabilidade de esfriar a região e sofrer o ônus das mudanças climáticas.
Queremos que os grandes poluidores, desmatadores e devastadores, donos dos latifúndios, das grandes empresas transnacionais e nacionais, patrões do agronegócio e da pecuária exportadora sejam responsabilizados pela imensa dívida climática para com as mulheres, povos indígenas, tradicionais e para com as comunidades urbanas e rurais contemporâneas e do passado.
Portanto, exigimos reparações equitativas urgentes, exigimos participar dos espaços de poder e decisão, pois, queremos respirar, nadar, correr, comer; queremos viver bem felizes com nossos filhos e filhas com um clima e meio-ambiente saudável para nós, para a floresta, para nossa Mãe-Terra e todos os seus outros filhos que estão morrendo por descuido e injustiça climática como os animais nativos, nossos peixes e nossa imensa biodiversidade.
Queremos um modelo desenvolvimento mais justo do ponto de vista sócio-ambiental, do ponto de vista econômico e do ponto de vista da eqüidade de gênero, raça e etnia.
Nós mulheres esfriamos o planeta, mas queremos fazê-lo com justiça sócio-ambiental e com o resgate das dívidas climáticas, das quais somos as maiores credoras.
Contatos: rmdca@gmail.com; rmdca@ibest.com.br;
pmm_articulacao@hotmail.com
Seminário Territorial da Cadeia Apícola do Nordeste Paraense
- 20 a 24 de setembro
Realização do I SeminárioTerritorial da Cadeia Apícola do Nordeste Paraense,“APICULTURA:UMA ATIVIDADE DA AGRICULTURA FAMILIAR ALCANÇANDO NOVOS RUMOS” de 20 a 24 de setembro em Santa Maria do Pará, no AUDITÓRIO DA ADESC - PARÁ, uma iniciativa de várias instituições do setor(MMNEPA, EMATER, SAGRI, MDA, EMBRAPA, CODETER NORDESTE PARAENSE, SEBRAE, PREFEITURA DE SANTA MARIA, Associação de Desenvolvimento Comunitário de Santa Maria do Pará (ADESC) com o apoio da SAGRI, FAPIC (FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES DE APICULTORES DO ESTADO DO PARÁ), Tramontina, entre outras.
*PALESTRAS, MESA REDONDA, PAINEL, MINI-CURSOS E FEIRA DO MEL
Durante o Seminário, o MMNEPA divulgou as ações do Projeto Mulheres do Campo e realizou entrevistas com mulheres e lideranças de organizações produtivas. .
Informações:
Wildson ou Ted (91) 8110-4018; e-mail: tedagro@yahoo.com.br
Jean Carlos (91) 9194-8423 e-mail: jeanstm1@hotmail.com
Ivanildo Amaral (91) 9100-6326 e-mail: ematersmg@hotmail.com
MMNEPA realiza DRP
O MMNEPA. de 10 a 12 de agosto de 2010, reuniu em Capanema mais de 80 mulheres da agricultura familiar para debater Segurança Alimentar e Saúde; Violencia Contra Mulheres e Empoderamento. Além das oficinas foram aplicados questionários sobre o processo produtivo, de beneficiamentro e comercialização da produção. Estiveram presentes mulheres de 9 Municípios da Região do Nordeste Paraense,. Alguns grupos trouxeram artesanatos, cestarias feitas de fibra de tucumã e confecções das mulheres da Rede Bragantina de Santa Luzia.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA-Amazônia) promove reunião regional em Belém
A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA-Amazônia)promoveu reunião regional em Belém nos dias 25 e 26 de Agosto, no auditório da FASE-Amazônia, em Belém do Pará para retomar os processos coletivos da ANA-Amazônia, definir estratégias de ação e representações na agenda nacional da ANA.
Participaram 15 pessoas, representando importantes organizações e Fóruns da Amazônia, dos estados do Maranhão, Amazonas, Tocantins, Mato Grosso e Pará:
· Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) do Maranhão
· Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia (RMERA-Pará), Federação dos Trabalhadores na Agricultura ( FETAGRI)
· Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA)
· Associação Paraense de Apoio Às Comunidades Carentes (APACC)
· Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE AMAZôNIA)
· Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (IDAM)
· Cooperativa de Fruticultores de Abaetetuba (COFRUTA)-FECAFES
· Grupo de Intercâmbio em Agricultura Sustentável (GIAS)-FASE Mato Grosso
· Federação das Cooperativas da Agricultura Familiar do Sul do Pará (FECAT)
· Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO)
· Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária do Baixo Amazonas -PARÁ(CEAPAC)
· União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Empreendimentos Solidários (UNICAFES-PARÁ)
· Fórum da Amazônia Oriental – FAOR-Serviço Alemão de Cooperação Técnica e Social (DED)
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Mulheres do Nordeste Paraense realizam Seminário para discutir Segurança Alimentar e Nutricional
Com o lançamento do Projeto "Mulheres do Campo" o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense - MMNEPA abriu os trabalhos em Santa Maria do Pará, do Seminário: Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional com foco nos Programas PAA - Programa de Aquisição de Alimentos e PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar.
O Seminário foi uma iniciativa do MMNEPA com a parceria da EMATER-PARÁ, que já desenvolve ações focadas na segurança alimentar. A parceria EMATER-PARÁ e MMNEPA contribui com o desenvolvimento da mulheres oportunizando Assistência Técnica e Extensão Rural, ressalta-se ainda, o convênio de cooperação técnica assinado entre as instituições.
No Lançamento do projeto participaram cerca de 250 mulheres, o Projeto Mulheres do Campo é realizado em parceira com a União Européia, Pão para o mundo, APACC e GTNA.
Durante os dias 18 e 19 as mulheres continuaram discutindo sobre o tema soberania e segurança alimentar e nutricional, mediadas por um grupo de profissionais. É importante enfatizar que os Programas PAA e PNAE constituem instrumentos democráticos das políticas públicas de Soberania Alimentar e Nutricional.
Texto: Alcir Borges
Fonte: http://agriculturafamiliarater.blogspot.com
O Projeto Mulheres do Campo foi lançado na abertura do Seminário "Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional", realizado nos dias 17 e 18 de junho de 2010, no município de Santa Maria do Pará. Estavam presentes cerca de 250 mulheres de vários municípios do Nordeste Paraense. Os realizadores do evento foram o MMNEPA e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Técnicos da Empresa ministraram palestras sobre temas como "manipulação de alimentos sob exigências sanitárias" e "assistência técnica" aos setenta participantes, a maioria mulheres trabalhadoras rurais.
Técnicos da CONAB debateram e informaram a situação dos programas federais PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) no Pará.
"Mais recursos permitem a ampliação e o fortalecimento de um trabalho que o Mmnepa vem realizando faz tempo, com o apoio de outras entidades, como a Emater. É um trabalho de resgate cultural, de comprovação deaimportância da mulher no campo e de fomento às políticas de saúde e educação", declara Francisca Nascimento, coordenadora do MMNEPA.
"O Seminário é mais uma oportunidade para que alcancemos a proposta do Projeto, que é democratizar o processo de informação e ajudar a educar para o aproveitamento de alimentos, para a qualidade nutricional, para a atenção à saúde da mulher rural, entre outras questões. Hoje, infelizmente, ainda deparamos com o absurdo de uma mulher trabalhadora rural preferir consumir suco industrializado, pelo qual ela ainda paga caro, a um suco natural de frutas; ou comprar frango de granja, que bem sabemos o quanto de hormônio carrega, a criar galinha caipira; até as crianças comem salgadinho de pacote no recreio, em vez de produtos naturais e saudáveis", explica a psicóloga Rita Teixeira, coordenadora do MMNEPA.
Segundo ela, motivos como a desinformação e a comodidade prejudicam os hábitos das famílias rurais e provocam doenças graves, principalmente do trato estomacal e intestinal. A solução seria valorizar ao máximo os produtos da agricultura familiar, "começando por dentro das casas dos próprios agricultores", diz. O uso dos quintais domésticos também é uma alternativa nesse sentido, reforça - com o espaço servindo para o cultivo de hortaliças e de plantas medicinais, bem como para a criação de pequenos animais.
O apoio dos especialistas da Emater - pertencentes aos escritórios central e regionais de São Miguel do Guamá e Capanema - se dá por meio de um Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Empresa e o Mmnepa, em 2008.
Por intermédio da Emater, inclusive, grupos de mulheres do nordeste paraense já assinaram contrato dentro do PAA ou Pnae. Alguns dos exemplos são uma associação de criadoras de galinha caipira do assentamento Águia, em Ulianópolis, e outra de produtoras de mandioca em Irituia.
"A Emater há muito já trabalha com a inclusão de gêneros, não só na prática dos projetos, mas também como objeto de política interna e de discussão. Acreditamos que capacitar a mulher rural é lhe dar voz e condições de iniciativa própria, e essa independência repercute positivamente em toda a comunidade em torno e em toda a sociedade contextual", afirma o sociólogo da Emater Alcir Borges.