Ações MMNEPA 2011


QUARTA-FEIRA, 4 DE AGOSTO DE 2010

Mulheres do MMNEPA no Frutal  Pará,Belém do Pará


 

Veja entrevista do MMNEPA no programa 

Conexão Futura, sobre a RMERA (Rede de

Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia)


Nesta entrevista, Rita Teixeira, do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA) e da coordenação da RMERA, fala sobre processos de formação, estratégias e experiências em agroecologia e segurança alimentar realizada pelas mulheres na Amazônia: 
Preparo do solo, Santa Maria - Pará, Arquivo MMNEPA

Turma do Maranhão, Amazonas, da ANA Amazônia no sítio da D. Lizete em Santa Maria-Pará


sexta-feira, 8 de abril de 2011

                                   Santa Maria-Pará, Abril 2011-Arquivo MMNEPA
Redes de Agroecologia da Amazônia se encontram em Santa Maria do Pará para debater metodologia de disseminação de conhecimentos agroecológicos, com enfoque de gênero
Lideranças de Redes e Organizações que promovem a Agroecologia na Amazônia, que compõem a Rede de Agroecologia da Amazônia (ANA AMAZÔNIA\PRODIAS-Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável), se reuniram dia 4 de abril de 2011, em Santa Maria do Pará,  na Associação de Desenvolvimento Comunitário (ADESC), no Nordeste Paraense, para debater os avanços e desafios do movimento agroecológico na Região e planejar estratégias de visibilidade, disseminação e intercâmbios de conhecimentos sustentáveis entre camponeses (as), agricultores (as) quebradeiras de coco babaçu, quilombolas, indígenas,  produtoras de plantas medicinais, artesãs. 

Participaram cerca de 20 pessoas do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense (MMNEPA), Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes (APACC), Associação Agroecológica TIJUPÁ, Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional (FASE-AMAZÔNIA), Movimento Interestadual de Quebradeira de Coco Babaçu (MIQCB-MA), Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Rede de Agricultores Tradicionais da Amazônia (REATA), Centro de Apoio a Projetos de Ação Comunitária (CEAPAC-Santarém), de Associações de Mulheres de vários municípios paraenses. 
Nesta reunião, as organizações e redes se comprometeram em enviar informações (fotos, textos e ou vídeos) das experiências sustentáveis locais para compor o Banco de Dados  Agroecologia em Rede da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e um catálogo virtual que está sendo construído pelas redes e organizações.


Este encontro teve o apoio do Projeto Mulheres do Campo, executado em parceria pela APACC e MMNEPA, com a Coordenação Geral da Pão Para o Mundo e financiamento da União Europeia.
*No ano 1993, a Pão Para o Mundo (PPM) iniciou um processo de diálogo e assessoria na América Central, para o fomento da segurança alimentar e da proteção do meio ambiente através da agricultura sustentável. Este processo, que hoje é conhecido como “Programa de Intercambio, Diálogo y Asesoría en Agricultura Sostenible y Seguridad Alimentaria" (PIDAASSA), foi expandido para  11 países da América Latina e Caribe. Com o Projeto Mulheres do Campo este processo é ampliado para a Amazônia brasileira.

domingo, 3 de abril de 2011


Mulheres trabalhadoras rurais participam 

de oficina de agroecologia na Amazônia

A fim fortalecer a capacidade empreendedora dos grupos na produção, beneficiamento e comercialização dos produtos agroextrativistas de agricultoras e agricultores familiares, a APACC e o MMNEPA, através do projeto Mulheres do Campo, em parceria com a Rede de Articulação de Agroecologia da Amazônia (ANA Amazônia), promovem o ciclo de oficinas “Metodologias Participativas Camponês(a)-Camponês(a): difusão de conhecimentos agroecológicos na produção, beneficiamento e comercialização sustentável na Amazônia, com enfoque de gênero”. A intenção é contribuir para melhorar a qualidade, visibilidade e comercialização dos produtos, além de valorizar o papel das mulheres e da agricultura familiar no desenvolvimento sustentável da região.
O evento, que se destina a agricultoras e agricultores familiares, extrativistas, quilombolas, articuladoras e articuladores, técnicos, assessoras e assessores, será dividido em duas oficinas: uma no município Santa Maria do Pará, nordeste paraense, de 5 a 7 de abril; e outra em Cametá, região do Baixo Tocantins, de 12 a 14 de abril.
Para participar, os agricultores e as agricultoras devem possuir algum tipo de beneficiamento e comercialização nas suas unidades familiares; devem se comprometer em ser multiplicadores em suas comunidades; e precisam trazer, para a oficina, materiais para serem utilizados em uma exposição (trocas de experiência), como fotos, uma pequena mostra da terra (300 g), sementes, frutos ou outro produto importante do lote.
A iniciativa é apoiada pelo Programa de Diálogo e Intercâmbio em Agricultura Sustentável (Prodias) e pela Pão Para o Mundo, e tem financiamento da União Europeia.

 quinta-feira, 17 de março de 2011


Produção e comercialização de produtos da agricultura Mulheres do Nordeste Paraense realizam Seminário para discutir Segurança Alimentar e Nutricional

Com o lançamento do Projeto "Mulheres do Campo" o Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense - MMNEPA abriu os trabalhos em Santa Maria do Pará, com o Seminário: Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional com foco nos Programas PAA - Programa de Aquisição de Alimentos e PNAE - Programa Nacional de Alimentação Escolar.

O Seminário é uma iniciativa do MMNEPA com a parceria da EMATER-PARÁ, que já desenvolve ações focadas na segurança alimentar. A parceria EMATER-PARÁ e MMNEPA contribui com o desenvolvimento da mulheres oportunizando Assistência Técnica e Extensão Rural, ressalta-se ainda, o convênio de cooperação técnica assinado entre as instituições.

No Lançamento do projeto participaram cerca de 250 mulheres, o Projeto Mulheres do Campo é realizado em parceira com a União Européia, Pão para o mundo, APACC e GTNA.

Durante os dias 18 e 19 as mulheres continuaram discutindo sobre o tema soberania e segurança alimentar e nutricional, mediadas por um grupo de profissionais. É importante enfatizar que os Programas PAA e PNAE constituem instrumentos democráticos das políticas públicas de Soberania Alimentar e Nutricional.

Texto: Alcir Borges
Fonte: http://agriculturafamiliarater.blogspot.com

Projeto Mulheres do Campo é lançado em Seminário sobre Segurança 

alimentar em Santa Maria-Pará

O Projeto Mulheres do Campo foi lançado na abertura do Seminário "Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional", realizado nos dias 17 e 18 de junho de 2010, no município de Santa Maria do Pará. Estavam presentes cerca de 250 mulheres de vários municípios do Nordeste Paraense. Os realizadores do evento foram o MMNEPA e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Técnicos da Empresa ministraram palestras sobre temas como "manipulação de alimentos sob exigências sanitárias" e "assistência técnica" aos setenta participantes, a maioria mulheres trabalhadoras rurais.
Técnicos da CONAB debateram e informaram a situação dos programas federais PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) no Pará.

"Mais recursos permitem a ampliação e o fortalecimento de um trabalho que o Mmnepa vem realizando faz tempo, com o apoio de outras entidades, como a Emater. É um trabalho de resgate cultural, de comprovação deaimportância da mulher no campo e de fomento às políticas de saúde e educação", declara Francisca Nascimento, coordenadora do MMNEPA.


"O Seminário é mais uma oportunidade para que alcancemos a proposta do Projeto, que é democratizar o processo de informação e ajudar a educar para o aproveitamento de alimentos, para a qualidade nutricional, para a atenção à saúde da mulher rural, entre outras questões. Hoje, infelizmente, ainda deparamos com o absurdo de uma mulher trabalhadora rural preferir consumir suco industrializado, pelo qual ela ainda paga caro, a um suco natural de frutas; ou comprar frango de granja, que bem sabemos o quanto de hormônio carrega, a criar galinha caipira; até as crianças comem salgadinho de pacote no recreio, em vez de produtos naturais e saudáveis", explica a psicóloga Rita Teixeira, coordenadora do MMNEPA.

Segundo ela, motivos como a desinformação e a comodidade prejudicam os hábitos das famílias rurais e provocam doenças graves, principalmente do trato estomacal e intestinal. A solução seria valorizar ao máximo os produtos da agricultura familiar, "começando por dentro das casas dos próprios agricultores", diz. O uso dos quintais domésticos também é uma alternativa nesse sentido, reforça - com o espaço servindo para o cultivo de hortaliças e de plantas medicinais, bem como para a criação de pequenos animais.

O apoio dos especialistas da Emater - pertencentes aos escritórios central e regionais de São Miguel do Guamá e Capanema - se dá por meio de um Termo de Cooperação Técnica assinado entre a Empresa e o Mmnepa, em 2008.

Por intermédio da Emater, inclusive, grupos de mulheres do nordeste paraense já assinaram contrato dentro do PAA ou Pnae. Alguns dos exemplos são uma associação de criadoras de galinha caipira do assentamento Águia, em Ulianópolis, e outra de produtoras de mandioca em Irituia.

"A Emater há muito já trabalha com a inclusão de gêneros, não só na prática dos projetos, mas também como objeto de política interna e de discussão. Acreditamos que capacitar a mulher rural é lhe dar voz e condições de iniciativa própria, e essa independência repercute positivamente em toda a comunidade em torno e em toda a sociedade contextual", afirma o sociólogo da Emater Alcir Borges.