quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Agroecologia por um mundo mais sustentável


Na avaliação do sociólogo Marcelo Calazans, a alternativa agroecológica é um projeto de cultura que de alguma forma recusa a sociedade de consumo

Por: Thamiris Magalhães e Rafaela Kley

“A alternativa agroecológica implica uma disputa dos territórios, e nos territórios contra o agronegócio, contra a expansão de um modelo químico”, explica o coordenador do Programa Regional da FASE no Espírito Santo. Para ele, é evidente que a agroecologia emite menos e, além de ser mais adequada, é uma agricultura que privilegia o mercado local, os circuitos locais de comercialização. “Está claro que, comparada ao agronegócio, a agroecologia traz um conjunto de elementos não só agrícolas e agrários, mas também culturais e políticos, que garantem maior resiliência também com as próprias intempéries.”
Em entrevista concedida por telefone à IHU On-Line, Calazans critica o atual modelo de desenvolvimento, oferecendo alternativas como a agroecologia.

Marcelo Calazans é sociólogo, coordenador do Programa Regional da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – FASE no Espírito Santo, membro da Rede Deserto Verde e da Rede Latino-Americana contra Monocultivo de Árvores.

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